Vida, minha vida...

Ah vida por que és 

Tão injusta? 

Por que és

Tão tola? 

Por que me 

Magoa tanto? 

Por que és 

Tão cruel ? 

Quero saber 

Por que tens 

Que ser assim. 

Quero entender 

Por que minha vida 

Tens tantas desavenças. 

Idas e vindas, 

Vida e morte, 

Amor e ódio, 

Alegria e tristeza, 

Coisas opostas, 

Porém que andam 

Lado a lado, 

De braços e mãos dadas,

Igual a minha vida 

Que anda lado a lado

Com a morte, 

Que anda de braços e 

Mãos dadas. 

Mas afinal 

A vida de todos 

É assim certo? 

Queria ver o futuro 

Mas isso não posso, 

Queria ver minha alegria

Mas isso não posso, 

Queria ver minha tristeza 

Mas isso também não posso. 

Afinal o que devo fazer? 

Devo viver?

Devo morrer? 

Devo sorrir? 

Devo chorar? 

O que devo fazer? 

Sabes me explicar? 

Sabes me contar? 

Sabes de algo que 

Possa me ajudar?

Autora: L. Moralles 

Mama

                                                  

Mama um filme de terror
Sinopse do filme: Quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas, as crianças fogem assustadas para uma floresta. Durante cinco anos, ninguém tem notícia do paradeiro delas, até o dia em que elas reaparecerem, sem explicarem como sobreviveram sozinhas. Os tios das duas, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e Annabel (Jessica Chastain) adotam Victoria e Lilly e tentam dar uma vida tranquila as duas, mas logo eles percebem que existe algo errado. As duas conversam frequentemente com uma entidade invisível, que chamam de "Mama". Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas, ou se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na casa. (Sinopse retirada do site: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-196148/)

Mama obviamente é um filme destinado àqueles que gostam de levar sustos ou que apreciam filmes do gênero terror. Um dos ótimos pontos deste filme é que ele não é como a maioria dos filmes de terror dos últimos tempos, que são sanguinários. Por ser um filme mais emotivo ele não dá tanto medo, então aqueles que esperam ficar com medo depois de assistir o filme, é melhor desistir.

Mama é um filme que você consegue ver como é o verdadeiro amor maternal. ‘’Mama’’ foi quem cuidou das crianças depois delas serem deixadas pelo pai na cabana, mesmo a Mama sendo um ser sobrenatural. As duas meninas especialmente a mais nova, Lilly, criaram um laço afetivo com ela, já que Mama as protegeu e ‘’criou’’ as duas.

O filme é bom, porém o final deixou a desejar, foi um final dramático demais para um filme classificado como de terror, outra coisa que deixou a desejar foi à aparência da Mama, já que não ficou tão assustadora quanto deveria ser.

Autor(a): Lorena Moralles. 

Amor verdadeiro

O que posso dizer 

De um amor que 

Nunca terei? 

Pois meu amado 

Nunca mais verei.

Pois o amor que tive 

Por ti foi um amor 

De primeira vista. 

Vi-lhe uma vez 

E já me encantei.

O que posso fazer 

Se tu nunca saberás 

Do amor que tive? 

Estou aqui me declarando 

Por meio de um poema 

Que tu nunca irás ver. 

Quero dizer-lhe 

Que o que sinto 

Por ti nunca sentirei 

Por mais ninguém. 

Pois o que sinto por ti

É um amor verdadeiro

Um amor que sinto 

E sempre sentirei.

Autor(a): Lorena Moralles. 

Ausência

Como se nada faltasse, 

Mas faltava. 

Em meu peito; 

Em minha veia; 

Em minha vida, 

Algo faltava 

E não transparecia, 

Porém me matava. 

Eu morri, 

E então, lá no chão 

Alguém estendeu a mão 

E me puxou. 

Me trazendo a vida! 

Autor(a): Karolini

Intrigas

Não há nada, 

Não tem nada. 

É tudo perdido, 

É um abismo. 

É cair sem voar, 

É correr sem andar. 

Encontrar, 

Desencontrar. 

Procurar 

E não achar. 

Estar 

E querer ir. 

Intrigas 

A fluir. 

Autor(a): Karolini

Parado

Senti o rasgar em meu peito. 

Escutei tudo se partir. 

Mas, ouvi a vontade de tudo se juntar, 

De se reconstituir. 

As lágrimas rolarem de maneira diferente, 

Caíram sem eu nem perceber. 

Parei no tempo 

Sem vontade de agir. 

O abismo em mim 

Novamente se abriu. 

É uma conversa comigo mesma, 

Sem consolo 

Só agonia. 

Autor(a): Karolini

Pequeno ser

Pequeno, 

Incontrolável.

 Estranhamente 

Inacabado.

 Um destino

 Já traçado.

 Uma vontade

 Destinada.

 Um sonho

 Incalculável.

 Mente 

Incontrolável. 

Uma criança 

Despertada. 

Autor(a): Karolini

Escárnio

Ora! Mente insana

 De verdades falsas

 E mentiras absolutas!

 Insistem em enlouquecer

 O estado etéreo da carne morta,

 Que me suga a vida;

 Que me mantém a alma.

 Estou a perder-me em loucura!

 São tantos os julgamentos

 De verdades falsas

 E mentiras absolutas!

 As palavras vomitam-me

 Da boca para fora

 Como um escárnio maldito.

 Fora eu o incidente maldito

 De uma vida cansável,

 De uma ama insensata.

 Criação repugnante

 De um mundo hipócrita.

 Sou loucura errante

 Estranhamente repulsiva.

 Sou o julgamento

 De verdades falsas

 E mentiras absolutas!

 Autor(a): Karolini

Apenas um poema

Tantos conselhos.

 Não escutei nenhum.

 Tantos me avisaram.

 Eu cega não vi.

 Por tanto tempo Permaneci assim...

 Tão calada.

 As ruínas caíram de vez.

 Não tenho corpo,

 A alma esfriou,

 Não há lágrimas para chorar.

 Só há forças para andar.

 As lembranças

 Me matam.

 Atormentam

 O que nada de mim restou.

 Garota brutal eu sou!

 Autor(a): Karolini

Caminho

*Distante,*

*Vazio* 

*Que cerca,* 

*Se abre,* 

*Se olha.* 

*No espelho* 

*A imagem* 

*Que reflete* 

*O olhar morto,* 

*Absorto.* 

*De um jeito* 

*Ou de outro* 

*Procura um caminho.*

 Autor(a): Karolini

Levada

*Os cheiros das rosas*

 *mudaram o tempo,*

 *o vento* 

*que por mim passa*

 *e leva;*

 *Leva toda vida,* 

*leva toda hora,*

 *leva um dia,*

 *mas não trás de volta.*

 *Sombra um caminho* 

*sem rumo* 

*e destino.* 

*Sobra um pouco* 

*de tristeza* 

*e angustia.* 

*Mas, um dia acaba,* 

*e daí nada sobra:* 

*nem resto,* 

*nem texto,*

 *nem tempo,* 

*nem vento,* 

*nem caminho,* 

*nem destino.* 

*Nos minutos precedidos* 

*a vida leva,*

 *te leva,* 

*mas não retornar*

 *nem volta atrás.* 

Autor(a): Karolini

Encontrar

Foi assim que construí,

Foi assim que me solidifiquei.

Foi assim que vivi,

Foi assim que sumi.

Por querer paz

Eu resolvi me desligar.

Fui me afogar

No mar da solidão.

Eu quis me modificar,

Assim precisei sonhar.

Só eu

E a escuridão.

Autor(a): Karolini

Não sei

Estão se desfazendo em pó

A hipocrisia é a mesma

Usa e abusa, joga fora.

O que sobra?

Um vazio;

Um nada;

Um abismo;

Sim!

Estamos morrendo!

Só cadáveres

E nada mais

Autor(a): karolini

É assim.

Vim trazer outro poema da K. B. Oliveira espero que vocês gostem. Eu enquanto não tenho tempo para fazer os meus poemas eu vou postar os poemas dela que eu consegui salvar no meu computador.

Ando por lugares,

Épocas.

Vejo pessoas:

Nem conhecidos;

Nem inimigos.

Estou no presente,

No futuro

E deteriorando-me

No passado.

Já perdi noção do tempo.

E já não quero mais conta-lo.

Já nem sei mais

O porque estou aqui,

Mas eu estou.

Às vezes sem vontade de ficar.

Que estranha essa tal de vida!

Que me mantém presa

A uma existência inexistente!

Autor(a): Karolini

Ciclo

Olá queridos seres humanos, hoje depois de tanto tempo, resolvi postar alguma coisa aqui. Bom eu vou postar um poema, não foi um poema que eu escrevi, foi a dona de um blog que eu pessoalmente amava, passava boa parte do meu dia lendo os poemas do blog dela, só que por um motivo que desconheço ela resolveu fechar o blog, o lado bom foi que consegui salvar alguns poemas. O nome do blog era Mundo Obscuro.
                           

Frio que congela

A alma que espira,

A vontade que delira

No coração que arde;

Na esperança do que te espera;

No futuro que se gera;

Na voz que se cala;

Nas palavras que silencia;

No medo que caminha;

Na amargura que te vive;

No mundo todo errado;

Que gira e assim retorna

Ao início de uma era.

Feitos da vontade etérea de viver!

Autor(a): Karolini Barbaraem Oliveira  

Espero que vocês tenham gostado, e se por algum acaso também conhecem esse blog comentem ou slá. Bom se por outro algum acaso a (Karolini. B.Oliveira) dona do blog Mundo obscuro veja isso, o que eu acho quase impossível, espero que ela não se zangue por eu estar colocando um dos poemas dela aqui, mas como ela tinha fechado o blog e eu gostava muito dele e dos poemas resolvi divulga-los de alguma maneira e se ela já tenha colocado em outro blog não sei, o que vale é a intenção.